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Como ajudar a pessoa sob risco de suicídio?

  • Por: Cenbrap
  • Em: quarta-feira, 15 de março de 2023
  • Categoria: Psiquiatria
  • Fonte: Cenbrap

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Quando as pessoas dizem “eu estou cansado da vida” ou “não há mais razão para eu viver”, elas geralmente são rejeitadas, ou então são obrigadas a ouvir sobre outras pessoas que estiveram em dificuldades piores. Nenhuma dessas atitudes ajuda a pessoa sob risco de suicídio.

Neste texto do blog iremos mostrar a melhorar maneira de abordar um paciente sob risco de suicídio. Boa leitura!

 

O contato inicial é muito importante. Frequentemente, ele ocorre numa clínica, casa ou espaço público, onde pode ser difícil ter uma conversa particular.

1. O primeiro passo é achar um lugar adequado, onde uma conversa tranquila possa ser mantida com privacidade razoável.

2. O próximo passo é reservar o tempo necessário. Pessoas com ideação suicida usualmente necessitam de mais tempo para deixar de se achar um fardo. É preciso também estar disponível emocionalmente para lhes dar atenção.

3. A tarefa mais importante é ouvi-las efetivamente. Conseguir esse contato e ouvir é por si só o maior passo para reduzir o nível de desespero suicida.

 

Objetivo:

O objetivo é preencher uma lacuna criada pela desconfiança, pelo desespero e pela perda de esperança e dar à pessoa a esperança de que as coisas podem mudar para melhor.

Uma abordagem calma, aberta, de aceitação e de não-julgamento é fundamental para facilitar a comunicação. Assim é importante que:

- Ouça com cordialidade;

- Trate com respeito;

- Empatia com as emoções;

- Cuidado com o sigilo.

 

Como se comunicar:

- Ouvir atentamente, com calma.

- Entender os sentimentos da pessoa (empatia).

- Dar mensagens não verbais de aceitação e respeito.

- Expressar respeito pelas opiniões e pelos valores da pessoa.

- Conversar honestamente e com autenticidade.

- Mostrar sua preocupação, seu cuidado e sua afeição.

- Focalizar nos sentimentos da pessoa.

 

Como não se comunicar:

- Interromper muito frequentemente.

- Ficar chocado ou muito emocionado.

- Dizer que você está ocupado.

- Fazer o problema parecer trivial.

- Tratar o paciente de uma maneira que possa colocá-lo numa posição de inferioridade.

- Dizer simplesmente que tudo vai ficar bem.

- Fazer perguntas indiscretas.

- Emitir julgamentos (certo x errado), tentar doutrinar.

 

Como abordar o paciente:

“Como você se sente ultimamente?” “Existem muitos problemas na sua vida?” “O que tem tentado fazer para resolvê-los?” Em geral essas perguntas abrem espaço para as pessoas falarem de si mesmas e de como estão lidando com as dificuldades.

A partir daí, se a pessoa demonstra estar cansada de viver, parece estar querendo fugir, acha a morte atraente, ou quando a equipe de saúde suspeita que exista a possibilidade de um comportamento suicida, os seguintes aspectos necessitam ser avaliados:

- Estado mental atual – Parece estar sob efeito de alguma substância? Apresenta discurso coerente, porém com pensamentos sobre morte e suicídio?

- Plano suicida atual – Quão preparada a pessoa está, grau de planejamento e quão cedo o ato está para ser realizado.

- Sistema de apoio social da pessoa (família, amigos, etc.).

 

OBS 1.:

A melhor maneira de descobrir se uma pessoa tem pensamentos de suicídio é perguntar para ela. Ao contrário da crença popular, falar a respeito de suicídio não inocula a ideia na cabeça das pessoas. Elas até ficarão muito agradecidas e aliviadas de poder falar abertamente sobre os assuntos e as questões com as quais estão se debatendo.

Necessariamente, você também não terá de “carregar” o problema da pessoa caso não se sinta momentaneamente capaz: poderá pedir ajuda para outros profissionais da equipe de saúde.

 

Como perguntar?

A maioria das pessoas acredita que não é fácil perguntar para o outro sobre ideação suicida e não se sente preparada para lidar com isso. Será mais fácil se você chegar ao tópico gradualmente.

Desde o início tente estabelecer um vínculo que garanta a confiança e a colaboração do paciente, pois este pode ser um momento em que ele se encontra enfraquecido, hostil e nem sempre está disposto a colaborar.

Algumas questões úteis são:

- Você se sente triste?

- Você sente que ninguém se preocupa com você?

- Você sente que a vida não vale mais a pena ser vivida?

- Já pensou que seria melhor estar morto ou tem vontade de morrer?

 

Quando perguntar?

Desde o primeiro contato você já vai criando um momento para isso. Não existe um momento específico, cada um tem sua forma de conversar e cada caso é diferente do outro, mas aí vão umas dicas de momentos oportunos:

- Quando você percebe que a pessoa tem o sentimento de estar sendo compreendida;

- Quando a pessoa está confortável falando sobre seus sentimentos;

- Quando a pessoa está falando sobre sentimentos negativos de solidão, desamparo, etc.

 

O que perguntar?

Estas perguntas o ajudarão a quantificar o risco, por isso são importantes.

1. Descobrir se a pessoa tem um plano definido para cometer suicídio:

- Você fez algum plano para acabar com sua vida?

- Você tem uma ideia de como vai fazê-lo?

2. Descobrir se a pessoa tem os meios para se matar:

- Você tem pílulas, uma arma, veneno ou outros meios?

- Os meios são facilmente disponíveis para você?

3. Descobrir se a pessoa fixou uma data:

- Você decidiu quando planeja acabar com sua vida?

- Quando você está planejando fazê-lo?

 

IMPORTANTE: Todas essas questões precisam ser perguntadas com cuidado, preocupação e compaixão.

 

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Referência:

Prevenção do Suicídio Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental - Ministério da Saúde.

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