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Intoxicação por cafeína: diagnóstico, sintomas e manejo clínico

  • Por: Cenbrap
  • Em: quinta-feira, 12 de junho de 2025
  • Categoria: Psiquiatria
  • Fonte: Cenbrap

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Conceito de intoxicação por cafeína:

A intoxicação por cafeína é um conjunto de sinais e sintomas que aparecem após o consumo excessivo dessa substância. Assim, segundo o DSM-5-TR, ela costuma ocorrer após a ingestão de mais de 250 mg de cafeína, embora doses mais altas (acima de 1 g) estejam mais frequentemente associadas a sintomas intensos, como descrito na CID-11.

Como a intoxicação por cafeína pode acontecer:

Ela pode ocorrer tanto após a ingestão aguda de uma grande quantidade de cafeína por alguém que não está acostumado a consumi-la, quanto em pessoas que usam cafeína regularmente em grandes quantidades, o que pode gerar um quadro clínico mais complexo.

As pessoas buscam a intoxicação por cafeína da mesma forma que com outras drogas?

Não, tendo em vista que diferente do álcool, por exemplo, a maioria das pessoas não procura repetidamente a sensação de intoxicação pela cafeína.

Frequência da intoxicação por cafeína na população?

Ainda faltam dados precisos sobre sua prevalência. No entanto, muitos estudos focam em grupos específicos, como estudantes universitários ou pacientes psiquiátricos. Em uma pesquisa nos EUA, 7% dos entrevistados relataram critérios para intoxicação por cafeína no último ano. Outro estudo com gêmeos mostrou que 29% já se sentiram mal ou trêmulos após tomar bebidas com cafeína.

Grupos de maior risco:

Crianças e adolescentes estão mais vulneráveis devido ao menor peso corporal, baixa tolerância e falta de conhecimento sobre o teor de cafeína em produtos como bebidas energéticas. Além disso, pacientes psiquiátricos também apresentam taxas mais altas de intoxicação.

Principais sintomas de intoxicação por cafeína segundo o DSM-5-TR?

Para o diagnóstico, a pessoa deve apresentar pelo menos cinco dos seguintes sintomas com prejuízo funcional:

  • Agitação ou inquietação
  • Ansiedade
  • Insônia
  • Rosto avermelhado
  • Aumento da urina (diurese)
  • Problemas gastrointestinais
  • Tremores musculares
  • Fala acelerada ou desconexa
  • Taquicardia ou arritmia
  • Sensação de energia inesgotável
  • Hiperatividade motora

Além dos critérios do DSM-5-TR, a intoxicação por cafeína pode causar:

  • Febre
  • Irritabilidade
  • Tremores
  • Sensações corporais alteradas
  • Respiração acelerada
  • Dor de cabeça
  • Náuseas ou vômitos
  • Convulsões
  • Tontura
  • Delírio (em casos graves)

Diagnóstico:

O diagnóstico se baseia nos sintomas clínicos, na ingestão recente de cafeína em doses altas e na exclusão de outras possíveis causas, como:

  • Intoxicação por outras drogas (ex.: anfetaminas, cocaína);
  • Abstinência de substâncias (ex.: álcool, benzodiazepínicos);
  • Transtornos psiquiátricos (ex.: ansiedade, mania);
  • Doenças físicas (ex.: hipertireoidismo, arritmias);
  • Efeitos colaterais de medicamentos (ex.: akatisia).

Gravidade da intoxicação:

Na maioria dos casos, os sintomas são temporários e desaparecem em poucas horas, já que a meia-vida da cafeína é de 4 a 6 horas. Entretanto, em casos de consumo extremo (por exemplo, ingestão de comprimidos ou pó de cafeína), pode haver risco de morte, embora seja raro.

Nível tóxico no sangue:

Concentrações acima de 100 μg/mL podem ser fatais, mas esse valor não é totalmente confiável para prever a gravidade do quadro, pois a sensibilidade individual à cafeína varia bastante.

Tratamento:

O manejo inicial é de suporte, observando os sintomas até que a cafeína seja eliminada naturalmente. Em casos leves:

  • Hidratação;
  • Repouso;
  • Monitoramento dos sinais vitais.

Se a ingestão foi muito alta ou se houver sintomas graves, pode ser necessário:

  • Tratamento sintomático (por exemplo, para taquicardia);
  • Lavagem gástrica;
  • Monitoramento intensivo;
  • Exames laboratoriais;
  • Em casos extremos, hemodiálise ou hemoperfusão.

Como evitar novos episódios:

Em pacientes que consomem grandes quantidades de cafeína regularmente, é importante:

  • Avaliar todas as fontes de cafeína (bebidas, suplementos, remédios);
  • Orientar sobre os riscos;
  • Usar diários alimentares para controle da ingestão;
  • Apoiar na redução gradual do consumo.

Dose considerada fatal de cafeína:

A dose letal estimada gira em torno de 10 g, o que equivale a aproximadamente 80 a 100 xícaras de café coado.

Referência: BOLAND, Robert J.; VERDUIN, Marcia L. (Eds.). Kaplan & Sadock's Comprehensive Textbook of Psychiatry. 11. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2024. 

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