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Como desenvolver habilidades emocionais na prática médica

  • Por: Cenbrap
  • Em: quarta-feira, 4 de junho de 2025
  • Categoria: Psicoterapia aplicada à Prática Médica
  • Fonte: Cenbrap

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Como um médico pode aprender algo que não se ensina diretamente, como empatia ou responsabilidade com a vida do paciente?

Segundo Bird (1978), o sentimento de responsabilidade pela vida de outra pessoa não é algo que se aprende em uma aula. Por isso, esse senso se desenvolve com o tempo, à medida que alguém realmente se torna médico. Sendo assim, não basta apenas conhecer técnicas: é necessário ter uma conexão empática com o mundo interior do paciente para que essas técnicas funcionem de forma eficaz.

Mesmo que esse tipo de aprendizado não seja direto, existe algo que possa ajudar?

Sim, tendo em vista que apesar de não existir uma fórmula mágica, algumas estratégias e métodos podem facilitar esse caminho e dar mais segurança a quem está aprendendo. Eles ajudam o médico a se sentir mais preparado para lidar com situações emocionais e psicológicas no atendimento.

Por que muitos médicos se sentem inseguros ao lidar com questões de saúde mental?

Porque muitos não tiveram formação adequada nessa área. Por isso, ao enfrentar temas ligados à saúde mental ou à necessidade de uma abordagem psicoterapêutica, é comum que médicos de família se sintam despreparados. Assim, essa insegurança pode causar angústia e fazer com que se distanciem emocionalmente dos pacientes.

O que acontece quando o médico se distancia emocionalmente do paciente?

Geralmente, ele passa a focar apenas em ações técnicas, como solicitar exames, prescrever medicamentos ou encaminhar o paciente para outro profissional. Embora o encaminhamento possa ser necessário em alguns casos, ele também pode servir como uma forma inconsciente de se livrar de algo que o médico não se sente capaz de lidar.

Encaminhar para um especialista é sempre o melhor caminho?

Nem sempre, posto que, embora em alguns casos seja mesmo importante referenciar o paciente ao psiquiatra ou psicólogo, muitas vezes isso acontece por um mecanismo de defesa, chamado projeção. Ou seja, o médico transfere a responsabilidade do cuidado emocional para outro profissional. No entanto, é possível, sim, que o próprio médico desenvolva habilidades de comunicação para fazer uma escuta terapêutica básica.

O que significa conversar com o paciente de forma terapêutica?

Significa saber ouvir de maneira atenta e empática, saber o que dizer, quando e como. Nesse sentido, essas são competências essenciais para qualquer médico, e ainda mais importantes em atendimentos com foco psicológico. Além disso, é necessário criar um ambiente apropriado, com tempo, privacidade e foco, para que essa escuta aconteça com qualidade.

Como o médico pode se organizar para ajudar o paciente com questões emocionais?

É importante planejar. A estratégia é o plano geral, o que se quer alcançar com o paciente. Por exemplo, ajudar o paciente a perceber como situações de sua vida estão relacionadas com os sintomas de ansiedade. Já a tática são os métodos usados em cada consulta para atingir esse objetivo.

Exemplo de estratégia e tática:

Uma estratégia seria combinar alguns encontros com o paciente para entender melhor o que pode estar causando seus sintomas. Já as táticas seriam as ações dentro de cada consulta: primeiro deixar o paciente falar livremente, depois pedir que ele reflita sobre o que contou, identificar áreas de conflito e, por fim, oferecer interpretações para ajudá-lo a elaborar suas emoções.

O que o médico precisa ter em mente para aplicar essas estratégias e táticas?

É essencial que o médico parta de alguns princípios básicos: empatia, escuta ativa, respeito ao tempo do paciente e compreensão de que o aspecto emocional também faz parte da prática médica. Com esses fundamentos, estratégias e táticas se tornam ferramentas eficazes para promover cuidado integral.

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